quinta-feira, 25 de abril de 2013

Treinos 65 e 66 - Passa a régua

É isso aí. O que está feito, está feito. O que não, farei numa próxima vez, se preciso for. Fecho o ciclo de preparação para o primeiro grande desafio do ano, que nem estava previsto originalmente (adiantei em dois meses a estreia nas ultramaratonas, devido ao adiamento da Virada Esportiva para setembro), com uma bem razoável marca de quase oitocentos quilômetros rodados.

Perfeito não foi, e nunca é, mas essas quase oitenta horas de batalha certamente valeram bastante. Se isso tudo não me deixou totalmente pronto (#medo) para os 50 km na pista que virão em Praia Grande no próximo sábado, foi uma jornada extraordinária por si só. Grandes momentos, excepcionais treinos, solo ou em conjunto. Quase um Caminho de Santiago, que um dia ainda hei de fazer.

Ele está no meu caminho
O último treino dessa planilha foi, na verdade, em dose dupla. Como o seu evento cross-country no Thermas do Vale acabou não virando, o nosso amigo Vander Maciel, o Mineiro, optou por uma mudança de cenário. E me convocou para a nova sessão de fotos no novo teatro de operações. Em plena quarta-feira à tarde (olha eu aí enforcando trabalho de novo!), lá estávamos nós, fazendo pose para as lentes. Essa vida de "menino fantástico" não é mole, não...

Não percam a cabeça, meninas... ;-)
Somando aquecimento e vários tirinhos curtos em alguns dos cenários mais bonitos do Parque da Cidade (depois que o Junior publicar as fotos, eu posto uma aqui), foram uns três quilômetros e meio. Com o GPS ligado, exatos 2,91 km em 14'31''. O primeiro "treino de velocidade" que eu fiz no ano. A planilha portuguesa, com certeza, há de trazer bem mais deles a partir de junho...

Sem lama hoje, felizmente
Foi corrido. Mal deu tempo de chegar em casa, pegar o guri na escola e tomar um lanchinho rápido... Já tive de sair de novo, para a segunda sessão do dia. Coincidentemente ali perto, do outro lado da cidade, zona norte joseense. Não poderia perder. Afinal, além de ter sido eu quem montou o percurso e convidou a galera, o coletivo da quarta era para dar as boas vindas de volta a uma amiga muito querida, que retornava à corrida depois de três meses de gancho.

O nome é Adriana. Mas podem chamá-la de ALEGRIA
Ela fez falta. E que bom que retornou. Que possa dar continuidade à sua vitoriosa trajetória no esporte, corredora talentosa e determinada que é. Sem mais lesões ou tristezas. E como voltou forte, a danadinha... Acompanhou a galera o tempo todo, que não aliviou nadica de nada. Saindo da praça da igreja de Santana, seguimos primeiro em direção ao vizinho Alto da Ponte, só no aquecimento (que friozinho bom, espero que continue!). Depois, a coisa ficaria feia... Quem quase pediu penico fui eu!

Até que apareceu bastante gente... E olha que não tinha jantar dessa vez!
Depois do bate-e-volta no centro comunitário (fiquei com vontade de botar a galera para correr na pista de kart ali embaixo, mas...), voltamos a Santana, subindo pelas avenidas Princesa Isabel e Olivo Gomes. O grupo acabou se separando em blocos. Rafael, Wilson, Wagner e Zebra lá na frente. Eu, Edson, Vinicius e Adriana no miolo. Tonico e Luis Carlos correndo atrás. Muitos gritinhos na noite, até mesmo de pega ladrão. Fora dos lugares mais manjados, gente correndo ainda chama um pouco a atenção. Mas a gente nem liga...

O importante é correr
Subimos e descemos o viaduto e fomos parar na Avenida Sebastião Gualberto. Nela, fui traído pela memória. Achei que havia desenhado o percurso até o trevo onde Vila Guarani, Monte Castelo e o acesso à Vila Industrial e ao Jardim Ismênia se encontram, na pracinha cheia de concessionárias automotivas. Mas não. Era para retornamos já na Fundo do Vale, setecentos metros antes. O trechinho a mais mudaria o mapa e tiraria do trecho final um apêndice para os lados do hospital Pio XII (seria operado?). Esses lapsos devem ser coisa da idade avançada...

Muitas direções
Retornamos pelo mesmo caminho, mas passamos por sob o viaduto ferroviário de onde viéramos e subimos de volta pelo outro logo ao lado, o da Rui Barbosa. Dali em diante, só alegria (e descida). Com exceção da escorregadia calçada do açougue, que estava sendo lavada ao final do expediente. O funcionário alertou que era tombo certo. Não teve jeito. No susto, tive que diminuir, quase parar. Já pensaram, além do mico épico, ainda ficar fora da prova de sábado?

#AíNão
Completada a missão, um pequeno discurso de boas vindas à Adriana e um brinde simbólico, com água mineral mesmo. Para celebrarmos a alegria de estarmos juntos; e termos saúde e muita disposição para fazermos aquilo que tanto amamos.

Tonico e sua câmera Sonho de Valsa
Só posso agradecer à companhia e apoio de todos que estiveram comigo, por um ou muitos quilômetros, nesses quase quatro meses de treinos e preparação. E também aos que não tiveram a oportunidade de correr ao meu lado, mas nunca deixaram de ser Namiuti F.C., de carteirinha. Agora é comigo. Farei o melhor que puder. Muito obrigado!

Link no Garmin Connect:
http://connect.garmin.com/activity/302850904

Resumo do treino:




8 comentários:

  1. NamiULTRA,
    o dever de casa está feito e agora vem a prova, como todos sabemos que você é um aluno aplicado,faça-nos um favor: VÁ LÁ E FAÇA O QUE VOCE SABE FAZER E PRINCIPALMENTE DIVIRTA-SE!!!!!
    Abraços na torcida.
    Jorge

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    1. Deixa comigo, meu amigo. Diversão sempre garantida. Buscando o melhor possível.

      Abraço e obrigado pelo apoio de sempre!

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  2. Muito sucesso neste desafio parceiro.
    Não se esqueça de se divertir e vá com fé, pois o que tinha que ser feito você fez.
    Não se cobre demais e lembre-se que o objetivo maior é nossa saúde.
    Grande abraço, estarei na torcida aqui de longe.
    Sílvio

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    1. Tô tranquilaço... Estreia, o que acontecer é recorde. Só quero terminar e, pelos treinos, acho que tenho condições disso. Muito obrigado pela valiosa companhia em parte dessa preparação, pela lembrança e incentivo.

      Abração!

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  3. Divirta-se! P que eu chegue a este nível ainda faltam alguns anos luz. Com certeza vai cruzar a linha de chegada, o resto é só diversão.

    Em 2013 ainda nem treinei. Apenas participei de uma corridinha como barefoot. Estou tentando me curar da fascite. Talvez eu nem corra a maratona do rio. Mas se for correr vai ser só com o psicológico. Já olhei o preço do caixão mais barato: R$ 1.200...

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    1. Divertir-me-ei, amigo, 'xá comigo! Obrigado pelo incentivo.

      Melhoras aí e cura total para a marvada. Economize essa grana toda, com tênis e esquifes.

      Abraço!

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  4. É isso aí Fábio. Muito bom chegar para prova sabendo que fez tudo que tinha para ser feito. Desejo sucesso para você na estreia e que acima de tudo se divirta com a experiência. Vou ficar na torcida e esperando o relato.

    Abraços,

    Danilo Confessor
    Blog Confissões de um Confessor

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