Só gostaria, pelo menos, de poder praticar meu esporte em paz, já que é tão difícil viver em um mundo sem ela.
Só quero que meu filho, hoje com oito anos, exatamente a mesma idade do menino que perdeu a vida na explosão, possa se sentir em segurança para assistir a uma corrida minha. Ou fazer as suas próprias.
Só desejo poder sair de casa para treinar ou fazer uma corrida, seja aqui ou lá fora, e deixar meus familiares tranquilos, sabendo que estou indo para uma festa do esporte e não para uma guerra.
Só peço que todos os esportistas, como eu, tenham esses mesmos direitos, tão básicos. E tão fundamentais.
Paz em Boston. Paz no mundo. Paz no esporte.
Foi muito triste ler todas as notícias dessa tragédia. Infelizmente pra gente que vive o esporte comove mais, entristece mais. O que deveria ser um momento de festa, superação, encontrar amigos,participar de um evento em família, acontece uma tragédia dessa.
ResponderExcluirBjs.
Bons treinos por ai!
Cássia (http://cassinhags.blogspot.com.br/)
Triste demais, Cássia. Não há como não nos colocarmos na situação de quem perdeu ou teve mutilados familiares (e torcedores). Corrida é para ser festa, não guerra. Mas há de continuar sendo, apesar desse duro golpe.
ExcluirBjs e bons treinos pra você também.
Lamentável mesmo Fábio.
ResponderExcluirContinuemos na nossa construção infindável da paz. O que nos cabe devemos fazer com esmero.
Abraços
Cada um de nós pode e deve fazer um pouquinho e continuar acreditando, Luiz.
ExcluirA reflexão do Rodrigo Kaveski hoje no Papo de Esteira é válida demais:
http://www.papodeesteira.com.br/blogs/longao/5-minutos-sobre-boston
Abraços e vamos em frente.
Muito triste mesmo...mas a determinação das pessoas que mesmo após serem jogadas no chão após a explosão e assim mesmo se levantaram e terminaram a prova fazem com que nós tenhamos a obrigação de seguir em frente, lamentando o ocorrido mas nunca desistindo.
ResponderExcluirApós saber e assistir as cenas na TV troquei minha segunda-feira de folga por 20 km no Vicentina Aranha em homenagem à todos aqueles que sofreram com esta estupidez.
Não há como não se comover, parceiro. A determinação de seguir adiante, até diante disso, é mesmo tocante e mostra do que nós, corredores, somos feitos.
ExcluirAbraço e até o treino de quarta.
A insegurança para outras provas é que me deixa muito preocupado.Você paga um valor alto para se inscrever, para viajar, para se hospedar, leva sua família para aproveitar o passeio e no final por razões meramente imbecis ainda se aborrece ou mesmo fica marcado para sempre em função de algum ferimento grave! É preciso urgentemente reconstruir esse mundo! Estou indignado com o que aconteceu em Boston e nada parece que vai me satisfazer nem mesmo a identificação dos culpados e possível pena para eles. Parece que em razão de Boston ficou uma rachadura entre o antes e o depois. Vai demorar para cicatrizar... e a confiança voltar! Lamentável esse mundo em que vivemos, onde tirar vantagem sobre o próximo e se enriquecer as custas da pobreza do próximo parece-me uma regra!
ResponderExcluirCompreendo a sua indignação, Marildo. E ela é de muitos, expressa das mais variadas maneiras, com mais ou menos palavras, algumas mais duras, outras menos. Com o estrago feito, só podemos torcer para que os sobreviventes se recuperem da melhor maneira possível, apesar do tamanhos dos estragos físicos e psicológicos. Que os culpados sejam encontrados e punidos. E que o esporte mostre força para sair dessa e dar a volta por cima. Mostrando uma palavra que não uso muito, por achar que a banalizam. Mas que cabe bem aí: superação. Lamentemos sim. Mas que possamos acreditar e fazer cada um a sua pequena parte por um mundo melhor e de mais paz.
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