Dia de estar junto e de homenagear quem você ama é todo dia; e eu faço isso sempre que posso, inclusive ontem. Não apenas uma noite em especial para você pegar fila imensa e pagar bem mais caro no restaurante (ou no motel). Cada um que aja de acordo com suas próprias convicções, mas eu não sou do tipo que se deixa levar pelo apelo das datas comerciais.
#ProntoFalei
Aí, quem não depende só do 12 de junho para demonstrar o seu amor, fica liberado para correr nele numa boa. Além da data comemorativa, ainda ameaçou chover; e eu pensei que o quórum seria ainda menor. Acabou surpreendendo, pintou até bastante gente. Ou nós somos uns
forever alone, ou gostamos demais dessa
bagaça de corrida aí... Ou as duas coisas!
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No mundo todo |
Retomando mais uma vez o
rodízio de projetistas, desta feita o percurso e a recepção ficariam a encargo do nosso amigo Vinicius. O trajeto seria até que bem conhecido, na região do Jardim das Indústrias, que costumamos explorar bastante. Mas o ponto de partida seria inédito, defronte aos suntuosos edifícios dos condomínios Splendor. Fosse dia, teríamos o
plus de uma belíssima paisagem do Banhado.
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Ô, visu! |
Pontualmente às 19h30min, após a surpreendente chegada de última hora do
ninja Mario, largamos morrinho acima. A coisa estava mesmo bacana, tinha até carro de apoio, com a valiosa ajuda do amigo do anfitrião e apresentador de TV Mello Jr., nos acompanhando e entregando os copos d'água em pontos estratégicos do percurso.
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Auxílio precioso |
O caminho de ida não tinha segredo. Era contornar a lateral da fábrica da Johnson & Johnson e seguir sentido centro, pelas avenidas Cassiano Ricardo e São João, até chegar ao shopping. Novidades mesmo, só duas: a estreia da minha
headlamp, que ganhara na Energizer Night Race e achava que iria ficar de brinquedinho para o meu filho Dudu. E eu correndo forte (para um treininho de quarta-feira à noite, claro), fazendo parciais de 5:0x' ou até começando com quatro, acompanhando feras como o Wagner e o Wilson (lógico que eles estavam aliviando). Não sei se lamentei ou comemorei quando minha chave caiu do bolso e tive que dar uma paradinha antes da descida forte.
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Cabecinhas brilhantes |
Até gostei do acessório, importante em alguns trechos mais
obscuros do caminho. Chama a atenção à beça nos pontos de ônibus e outras aglomerações passar correndo com um facho de luz no cocuruto, mas, com isso, qualquer corredor já está acostumado. Só achei que chacoalha um pouco, não fica muito bem preso. E olha que eu sou cabeçudo! Sozinho, sem pique para alcançar o grupo da frente, mas mantendo alguma vantagem em relação ao de trás, acabei seguindo pela margem esquerda do córrego, ao contrário dos demais, que atravessaram a Dr. Eduardo Cury e correram pelo lado direito do Vidoca. Ganhei uns duzentos ou trezentos metros no máximo.
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Fui pelo lado da luz (e do circo) |
Entramos na Lineu de Moura, tendo sido cogitado estender o percurso até a rotatória de entrada do Urbanova. Mas o que vi foi todo mundo retornando ali mesmo, em frente ao Clube de Campo Santa Rita, um quilômetro antes (ou dois, em ida e volta). Começou o caminho de regresso e o ritmo teimava em não subir muito, ficando agora entre 5'10'' e 5'20''. Apesar de um certo cansaço e de dores musculares remanescentes de um dia um pouco mais pesado na musculação. Eu e essa minha mania de querer ficar
fortinho depois de
tiozinho...
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Os meus estão um pouquinho menos grisalhos (e mais numerosos) que os do Dr. Life |
Retornando pela Via Oeste, cheguei a parar o relógio para conferir o tempo na passagem pelos 10 km. 52 minutos (e uns quebrados) não são uma marca para se comemorar, principalmente para quem tem um recorde pessoal cinco minutos abaixo disso. Mas é pouca coisa a mais do que venho fazendo nas minhas últimas e cada vez mais raras corridas oficiais nessa distância. Fiquei contente. Quem sabe até me animo a tentar novamente um sub-50', coisa que não rola desde 2010...
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Já fiz muito... Aí, fui "virar maratonista", e esqueci como se corre isso... |
A partir daí, finalmente tirei o pé, voltando a ser o velho
panga de quase sempre, trotando na casa dos 5'40''e 5'50''. Toada que, se conseguir manter no Rio e/ou em Lisboa, vai me deixar feliz da vida por um bom tempo. Cheguei de volta ao ponto de partida bem satisfeito, com o meu desempenho e com o treino em si. Esperamos a chegada do último pelotão e celebramos, com mais água e saborosas "bananinhas" de Paraibuna. Melhor que gel e BCAA juntos!
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Bonito não é mesmo, mas é booooooommmmm... |
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Os que dormiram na casinha do cachorro a noite passada |
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E o que eles fizeram para merecer isso |
Hoje tem mais academia (valha-me Deus!), sexta tem
tiroteio (será?). Sábado é
day off. E domingo é dia D. De atravessar o Banhado correndo.
Link no Garmin Connect:
http://connect.garmin.com/activity/327024841
Resumo do treino:
Fábio, esses seus treinos são muito legais.
ResponderExcluirParabéns ao grupo.
Agora, bananinha no final hummmmmmmmmm que diliça!
Obrigado, Luiz. Conseguimos criar uma tradição. Quem faz parte, não abre mão dela.
ExcluirDe vez em quando, bananinha é substituto de gel nos treinos longos. Vai MUITO bem!
Abraços e bom final de semana.
Delicia é poder acompanhar vocês!! Eu ainda chego lá!!!
ResponderExcluirChegar lá não é chegar junto, é chegar. Você já chegou.
ExcluirFico encantada com a sua criatividade pra montar esses treinos. Nossa e se você é um paga com um pace de 5:23, imagine eu que no máximo faço uma prova a um pace de 7. Ou seja, sou uma tartaruguinha. Se chegar a um pace de 6km eu já estarei muito feliz como corredora.
ResponderExcluirContinue nos encantando a sempre seguir seus treinos e pensar em raça, superação e muito amor pela corrida.
Bjs.
Cássia (http://cassinhags.blogspot.com.br/)
Eu sou meio criativo mesmo, Cássia... Mas esse foi criado pelo meu amigo Vinícius, eu só ajudei a divulgar.
ExcluirInspirado pelos amigos, que são feras, às vezes eu dou uma enganada. Mas gosto mesmo é de rodar na casa dos 6', meu ritmo de maratona.
Deixa comigo, adoro contar história! :-)
Bjs, bons treinos e ótimo final de semana.