Semaninha
trágica, essa... Não cumpri praticamente nada do que estava estipulado para ela. Tive de fazer manobras para encaixar uma corridinha em pleno meio de semana à noite, sacrificando, em nome da diversão o coletivo de 1h15min da quarta-feira. E até mesmo o longuinho de duas horas, antecipado para a sexta para dar lugar a mais uma prova, dessa vez no domingo, acabaria também não saindo conforme o previsto.
Ainda bem que eu tenho autoconhecimento o bastante para relativizar a importância disso. A experiência traz a tranquilidade de saber que não há de ser uma semana ruim que vai botar a perder todo o planejamento. Que segue nas próximas...
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Sem desespero |
O motivo do encurtamento da distância e duração da sessão foi a espera pela chegada do companheiro de treinos e corridas Tonico. Edson e eu sugerimos antecipar também a hora da largada, de 19h30 para às sete da noite em ponto. Ele, para não pegar o SESC (e o seu guarda-volumes) fechado na volta. Eu, por ter uma
reunião familiar (oba, pizza!!!!) depois. Não adiantou. Já estávamos quase indo embora em dupla, mas resolvemos dar uma chance e ligadinha para o
atrasildo, que atendeu esbaforido, dizendo já estar quase na área. Esperamos. E fomos começar a correr só vinte e um minutos depois do combinado. Os vinte quilômetros se reduziriam a menos de dez milhas.
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Sem urso, sem urso |
Repetindo o local de concentração, em frente à réplica do avião famoso no parque do seu inventor, mas tentando fugir da monotonia dos mesmos caminhos de sempre, bolei um percurso todo
diferentão, cruzando ruas e avenidas que nem sempre estão em nossos roteiros. Descer para a Avenida Teotônio Vilela, por exemplo, é um divertimento pouco usual. Até porque castiga bem os joelhos. A rampa abaixo da Paraibuna até a Nelson D'Ávila; e a outra, desta até o fundo do vale, são simplesmente
alucinantes.
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O meu sobe. Chorando, mas sobe |
No retão todo plano onde estão a prefeitura e a câmara de vereadores, foi bem tranquilo trotar. Mas parecia que o
arquiteto desse treino estava meio mal-intencionado. Ao invés de seguir até o final e dobrar à esquerda na também plana Avenida Sebastião Gualberto, o requinte de crueldade de subir para a Vinte e Três de Maio, na Vila Maria. Pra que isso?
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Tava tão bom enquanto era só descida... |
Edson, 52 anos de São José dos Campos, sugeriu o primeiro corte para diminuir o trajeto. Ao invés de descermos a Mário Galvão até o final, uma guinada na esquina anterior e já sairíamos direto no viaduto ferroviário. Ganhamos alguns metros nessa jogada. Se o Tonicão tivesse demorado um bocadinho mais, daria até para fazermos a retirada dos kits para a Corrida da Longevidade, ali mesmo no Parque da Cidade.
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Kit na mão (no dia seguinte). Economizaram na garrafinha |
A incursão pela zona norte também seria reduzida quase ao mínimo necessário. Em vez de irmos até a curvinha que separa Santana de Alto da Ponte, à beira do Paraíba do Sul, voltamos logo depois da acentuada curva do S (vira e mexe capota um por lá) local,
prima-irmã da homônima na região central, onde também passaríamos mais tarde. Retornamos na primeira ligação da Princesa Isabel à Rui Barbosa. Duas subidinhas das boas em seguida: uma mais suave, a do viaduto antigo; e outra
porrada, no regresso ao centro da cidade, até a rodoviária velha. Tonico se destacou por lá, mostrando todo o seu talento de
queniano genérico... Deu o que fazer para acompanhar o cara!
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Similar ao original |
A última mudança para truncar o itinerário foi fugir da região das avenidas Borba Gato e/ou Anchieta. Seguimos direto pela São João, descendo quase até onde ela encontra o ribeirão Vidoca. Antes do posto de combustível, viramos à esquerda, para encarar aquela que, mesmo curtinha, seria a pior subida da noite, atravessando a Vila Ema para chegar à Estrada Velha Rio-SP. Quase
engatinhei nela...
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Ainda bem que não chega a 400 metros... |
Com quase treze quilômetros e mais vinte minutos para o limite das nove da noite, confabulamos ali mesmo na hora e decidimos fechar o trajeto atravessando a Nove de Julho de ponta a ponta e retornando pela Adhemar de Barros até o ponto de partida. Ficaríamos pouco menos de duzentos metros aquém dos dezesseis quilômetros, mas com a sensação de missão cumprida, apesar disso. Um belo treino, mais um, mesmo com o débito de distância e tempo. O grau de dificuldade meio que compensou. Melhor correr menos com os amigos do que mais sem eles.
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#TamoJunto |
Foi, enfim, uma semana mais de festa do que de trabalho duro. Não tem problema. Compenso na próxima, com Volta ao Banhado 3.0 e outras boas batalhas.
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Versão compacta. Mas da boa |
Link no Garmin Connect:
http://connect.garmin.com/activity/324367810
Resumo do treino:
Bora compensar na proxima semana... como vc mesmo falou esta semana não compromete em nada teus treinos...
ResponderExcluirAbs
Fabio
www.42afrente@blogspot.com
Bora, xará... Boa semana e bons treinos por aí!
ExcluirAbraços