quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Onde está ele(a)?

Onde está ele(a)?

Foi correr.

Não para se livrar de seus problemas.

Que estarão, aliás, no mesmo lugar quando ele(a) voltar.

Mas para se tornar mais forte e sereno(a) para enfrentá-los.

Não porque agora está na moda.

Ele(a) já corria quando não estava. E continuará correndo quando e se deixar de ser.

Não porque seja um(a) corredor(a) nato(a).

Ou se destaque no esporte que escolheu para praticar.

Mas porque descobriu que, apesar de tudo, o movimento lhe é absolutamente natural.

Lamenta o tempo que perdeu pensando que não.

E agora não pode mais ficar parado(a).

Não porque receberá algo em troca, ao final de sua missão.

Mas porque, durante toda ela, estará em paz.

(Fábio Namiuti)

6 comentários:

  1. Opa, se é assim (e é né?)quero acompanhá-lo na jornada!

    Show de texto Fábio!

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    1. Obrigado, Luiz! Somos muitos os companheiros de jornadas. Que bom!

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  2. Gostei. Bem Haikai, mesmo. Gostei tb da foto tetris. Qto a ganhar no final, existe um prêmio chamado saúde.

    Qto ao que passou, passou...

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    1. O haikai e o Tetris foram involuntários, mas você tem razão em ambos, Daniel. E no prêmio também.

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  3. Me sinto exatamente igual. Só corredores de coração pra se sentir assim. Curto e valioso! Parabéns!

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    1. Tem que ser curto, senão o povo não lê, hehehe... Pelo "valioso", muito obrigado.

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