E não foi nem daquelas
duchass, cujo jingle os mais velhinhos hão de lembrar. Foi de chuva mesmo. Daquelas fininhas, garoa de dar ao interior feitio de capital paulista. E temperatura de deixar quem diz que ama correr, mas só da boca para fora, em casa, debaixo das cobertas.
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Eu perdi o meu |
O que leva às ruas, numa
friaca dessas, uma valente e animada turma de corredores? Parafraseando o saudoso Joelmir, difícil explicar para quem não é, e totalmente desnecessário para quem é. Não há um porquê, não precisa haver. Estamos lá porque gostamos de correr e de estarmos juntos. Reunir velhos amigos ou receber novos. Ver de volta, com muita alegria, quem deu aquela sumida, por lesão ou outros perrengues da vida.
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Antes do congelamento |
Faltou gente nessa foto. Wagner, que esperamos ter recebido boas notícias da ressonância no joelho. E Edson, que andou levando susto com a moto. Esquisito treinar numa quarta-feira à noite sem a presença de quem está sempre conosco, de onde quer que saia o treino. Mas estávamos ali no Vicentina também para representá-los.
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Forza, guerreiros! |
Ninguém quis se arriscar escolhendo um percurso. Então sobrou a
bucha do canhão mais uma vez para este que vos escreve. Fui no trivial. Um dos caminhos mais simples (e manjados) que existem. Sem novidades ou risco de gente se perdendo por aí. O velho bate-e-volta dali até o Urbanova. Retornando no sexto apitinho do relógio, para inteirar uma dúzia de quilômetros ao final.
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Rabiscos no chão |
Comecei puxando a fila e correndo ao lado do Vinicius, que não apareceu na
foto oficial, mas também estava de volta aos treinos conosco. Afora incômodos de vento contra e água escorrendo no rosto, o tempo frio sempre me dá mais disposição do que o oposto dele. Logo de cara, já deu para perceber que seria um treininho ritmado, tendendo ao progressivo. Pelo menos no caminho de ida, em declive suave e constante. Não é toda noite que eu faço, sem valer nada, parciais abaixo dos 5'.
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Progressive rocks! |
Na chegada ao rio, o parceiro de início de treino já resolveu voltar e eu tentaria ficar na cola do Helber e da Adriana (como corre essa moça!!!!). Tonicão, Toninho e Ricardo Mourão estavam logo ali, no retrovisor. Mas a minha segunda metade de treino seria um
coletivo solo. Com os amigos por perto, mas também comigo mesmo e meus pensamentos apenas. Muito no que refletir, muitas e importantes decisões para tomar, muitos abacaxis para descascar... Assim é a vida!
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Um de cada vez |
Sem
sentar a bota como no comecinho, mas também não
arrastando o popozão na volta, cumpriria a minha participação no treino mantendo uma boa média de 5'30''. Chegaria ao parque ensopado, de suor e da chuva fina e insistente. Mas também feliz. Como era, aliás, a expressão de todos ali, qualquer que tenha sido a distância ou a velocidade de suas corridas.
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Rir é o melhor remédio. Correr, tá logo ali junto |
Não preciso de medalha, de camiseta, de kit. Não preciso nem de prova-alvo, embora goste, claro, de ter uma. Não preciso estar treinando para algo específico. A mim, basta saúde e paz de espírito para correr. E correr, para ter saúde e paz de espírito.
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Uma coisa leva à outra |
Link no Garmin Connect:
http://connect.garmin.com/activity/359049141
Resumo do treino:
FOI MUITO BOM CORRER COM VCS , ME DEIXA NUMA PAZ ESTAVA PRECISANDO SE UM TREINO DESSES , MAIS UMA VEZ PARABÉNS INCASÁVEL FABIO NAMIUTI
ResponderExcluirValeu, parceiro! Gostamos muito da sua presença conosco nos treinos também. Apareça sempre. Abração!
ExcluirNão vejo a hora de estar com vocês!!
ResponderExcluirSe dependesse da gente, já estaria...
ExcluirEu fico imaginando as conversas não publicadas no blog do pessoal durante os treinos. Deve ter muita gargalhada!
ResponderExcluirMuita MESMO, Luiz. Só tem figuraça nessa patota.
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