Sei que sempre haverá um obstáculo: uma subida imensa, um vento contra, uma temperatura imprópria ou alguém para me dizer que não vale a pena tentar.
Nem sempre vou estar disposto. Vai faltar coragem, vão sobrar dúvidas e incertezas. Vou me questionar mil vezes sobre minha própria capacidade. Mas vou persistir. Vou me agigantar nas dificuldades e ser (muito) mais forte que elas. Retroceder e até recomeçar, se necessário. Mas, de cabeça erguida, seguir sempre em frente.
Vou reconhecer meus defeitos e trabalhar para saná-los. Vou valorizar minhas qualidades, fazer uso delas, mas também aprimorá-las ainda mais. Vou ser paciente, pois as grandes conquistas não se alcançam em um dia. Mas não vou me acomodar e esperar, pois nada virá até mim sem que eu corra, literalmente, atrás.
Terei, pelo caminho, pessoas em que me espelhar. Aprenderei com elas. Seguirei bons exemplos. Fugirei dos ruins. Não reinventarei a roda e nem redescobrirei a pólvora. Mas encontrarei a minha maneira de fazer, a que funciona dentro da minha realidade.
Valerá para a corrida, qualquer que seja a quilometragem dela. Valerá para a vida.
Nossa Fábio, tava inspirado heim! Que beleza de texto. Se tiver boa memória dá para usar como um ótimo mantra para superar as grandes distâncias. Mas, como você falou, essa é uma reflexão que vale tanto para a corrida como para a vida. Li duas vezes e uma palavra veio a minha cabeça: CORAGEM!!!
ResponderExcluirParabéns pelo ótimo post, e aliás veja só que coincidência (se é que acredita em cincidências):
Comecei a colocar em dia minhas leituras, a pilha (virtual) de ebooks não parava de crescer. Aí, nessa quarta-feira comecei a ler seu livro, e não é que justamente no dia que você fez esse post eu estava vendo a mesma foto aqui do post lã no fim do capítulo 2. Levei até um susto com a coincidência =)
Estou adorando o livro, por enquanto vou lendo devagar, um capítulo por dia. Quando acabar pretendo tomar a liberdade de falar dele lá no meu blog.
Abraços e bom fim de semana Fábio.
Danilo Confessor
Blog Confissões de um Confessor
Valeu, Danilo! Acredito, sim, nada é por acaso. Siga tendo uma ótima leitura. Abração!
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